Entidade demonstra ''irritação'' com mudança em MP que previa influência
ilimitada nos orçamentos para o evento; COI vê falta de colaboração do
Congresso
A supressão do artigo que dava poderes à Fifa e ao COI na definição de gastos
das obras para Copa do Mundo de 2014 e Olimpíada de 2016 surpreendeu e irritou
as entidades esportivas. Oficialmente, porém, nenhuma delas se manifestou sobre
a decisão.
A retirada do parágrafo único do artigo 39 da Medida Provisória 527/11 (que,
entre outros assuntos, dispõe sobre a flexibilização de contratações para os
eventos esportivos), na noite de anteontem, frustrou os planos da federação de
futebol - e ainda feriu o "Acordo para Sediar", contrato entre país-sede e a
entidade.
O órgão negociou durante mais de um ano a concessão de superpoderes como os
que teve em outras edições de Mundiais, casos de África do Sul-10 e Alemanha-06.
A Fifa considera fundamental poder intervir livremente em obras para que se
mantenha o "padrão Copa" de qualidade.
Nos bastidores, o Estado apurou que o embate político que acarretou as
mudanças no texto da MP irritou cartolas suíços.
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