quinta-feira, 30 de junho de 2011

Boa saúde

Refrigerantes diet aumentam acúmulo de gordura na cintura


Efeito inverso: a bebida, usada normalmente para evitar o ganho de peso, está relacionada ao aumento no acúmulo de gordura na cintura

A bebida eleva ainda os riscos de diabetes tipo 2, derrame e doenças cardíacas

Os refrigerantes diet sempre estiveram relacionados a hábitos saudáveis, já que contêm poucas calorias. Mas eles podem ser extremamente prejudiciais à saúde, apontam pesquisas recentes. Segundo dados apresentados em uma conferência da Associação Americana de Diabetes, o consumo regular do refrigerante dietético resultou em um aumento até 70% maior na circunferência da cintura em relação às pessoas que não consomem a bebida. Esses refrigerantes ainda aumentariam os riscos de diabetes tipo 2, síndrome metabólica, derrame e doenças cardíacas.

 
Ao fim do estudo, os pesquisadores perceberam que a média da cintura de todos os participantes tinha aumentado. Mas aquelas pessoas que consumiam periodicamente refrigerantes diet tiveram um aumento 70% maior do que os que não consumiam refrigerantes de qualquer espécie. o período entre a primeira e a última medição foi nove anos e seis meses. Entre os consumidores mais vorazes, que bebem dois ou mais refrigerantes diet ao dia, o aumento na cintura foi de 500%.

Diabetes — Outra pesquisa apresentada durante a conferência mostrou que os refrigerantes diet também estão relacionados com o diabetes tipo 2. No estudo, também da Universidade do Texas, a equipe mostrou que camundongos que ingeriam aspartame — adoçante usado nas bebidas — tinham níveis elevados de glicemia em jejum, um indicador do diabetes ou da condição pré-diabética.

Brasil vai testar superpílula contra doenças cardiovasculares

 
Multicomprimido: a droga contém duas substâncias para o controle da pressão arterial, uma atua sobre o colesterol e a outra evita o entupimento dos vasos do coração


 
Remédio foi eficiente em reduzir em até 60% os riscos de derrame, além de conseguir controlar colesterol e pressão arterial

 
Uma superpílula, que reunirá num único comprimido quatro medicamentos para combater as doenças cardiovasculares, deve ser testada em 22 hospitais do país dentro de quatro meses. Estudos iniciais, feitos no Brasil pelo Hospital do Coração (HCor), em São Paulo, indicaram que a polipílula reduziu em até 60% os riscos de uma pessoa sofrer enfarte ou acidente vascular cerebral (AVC), além de controlar o colesterol e a pressão arterial.
O multicomprimido combina duas substâncias para o controle da pressão arterial, uma que atua sobre o colesterol e outra que evita o entupimento dos vasos sanguíneos do coração. Comprovada a função preventiva do remédio, agora os pesquisadores irão verificar seus efeitos em pacientes que já tiveram problemas cardiovasculares. O Ministério da Saúde aguarda os resultados para incluir o medicamento na lista de remédios distribuídos gratuitamente — o que deve ocorrer em 2013. No Brasil, as doenças cardiovasculares são as principais causas de morte.

 

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