quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Vale do Paraíba

Depois de 25 anos, médicos acusados de retirar órgãos de pacientes vivos vão à júri popular

Credito: Reprodução / Rede VanguardaUma história que chocou a região e todo o Brasil na década de 80 deve chegar ao fim esse mês. Está marcado para daqui a duas semanas o julgamento de médicos acusados de retirar órgãos de pacientes ainda vivos, em Taubaté.

Na época, outras três famílias contaram histórias parecidas. Então, em 1987, a polícia abriu um inquérito para investigar os atos de quatro médicos. A denúncia ficou conhecida como caso Kalume, porque a acusação foi feita pelo então diretor do departamento de medicina da Unitau, Roosevelt Kalume.

Mais de duas décadas depois, ele quebrou o silêncio. E reafirmou: no momento da retirada dos órgãos, os pacientes estavam vivos. "Pelos padrões científicos internacionais, você não pode ter um diagnóstico de morte cerebral num paciente que tem fluxo cerebral. E os doentes tinham fluxo cerebral. Tinham arteriografias perfeitas."


Caçapava: Justiça pode anular multas aplicadas por guardas municipais

Credito: Reprodução / Rede VanguardaAs multas de trânsito aplicadas por guardas municipais de Caçapava nos últimos três anos podem ser anuladas. Isso porque a lei que deu essa atribuição a eles foi considerada ilegal pela Justiça.

O Tribunal de Justiça do Estado concedeu uma liminar em agosto desse ano suspendendo os efeitos dessa lei complementar. Agora todas as multas aplicadas pela Guarda Municipal não tem mais efeito, mas a Câmara pode ainda recorrer da decisão.

Tanto a Câmara de Vereadores quanto a prefeitura tem um prazo de 30 dias para apresentar defesa. “Eu acredito que a melhor solução é a prefeitura mandar uma lei nova, adequando a todas as necessidades, definindo bem função de guarda municipal, função de trânsito, separando, que é o que desembargador está pedindo”, explicou o presidente da Casa, Daniel Lazarine (PSC).

Agora o Plenário vai decidir se a Guarda Municipal de Caçapava pode ou não fiscalizar o trânsito. A decisão deve sair em até 40 dias.





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