Folha de S. Paulo
A Comissão de Ética Pública da Presidência da República escondeu decisão de
abrir investigação contra o ex-ministro Antonio Palocci. Dois procedimentos
foram instaurados na véspera da queda do petista, em junho, e propositadamente
não houve qualquer divulgação à imprensa, o que contrariou tradição do colegiado
e decisão da maioria. É o que revelam duas atas da comissão nos dias 6 de junho
e 1° de julho.
Palocci chefiou a Casa Civil e era o ministro mais influente do governo.
Deixou o cargo após a Folha revelar que seu patrimônio aumentou 20 vezes em
quatro anos e sua empresa de consultoria faturou R$ 20 milhões no ano eleitoral
de 2010, fatos que não conseguiu justificar publicamente.
O presidente em exercício do colegiado à época, Roberto Caldas, foi quem
decidiu que não comunicaria à imprensa a respeito da abertura do procedimento
preliminar contra Palocci.
Cobrado em reunião seguinte sobre por que não comunicou o fato aos
jornalistas, apesar de, numa votação informal, a maioria dos conselheiros ter se
posicionado a favor da divulgação, Caldas alegou que considerava "ilícito
fazê-lo" porque na sua avaliação as investigações têm caráter "reservado".
Um comentário:
Este individuo, não encontro outra qualificação, deve ser varrido da vida dos brasileiros.
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