quinta-feira, 1 de julho de 2010

Dunga prevê jogo bonito contra Holanda

Veja.com


Para o mítico craque holandês Johann Cruyff, a seleção brasileira do técnico Dunga não justifica o investimento num ingresso nesta Copa. “Jamais pagaria para ver esse time”, disse ele ao jornal britânico Daily Mirror, reclamando da falta de atletas criativos e habilidosos na escalação. O técnico Dunga, porém, acredita que a partida de sexta-feira entre Brasil e Holanda, no estádio Nelson Mandela Bay, em Port Elizabeth, será de entusiasmar. “Os brasileiros sempre fazem partidas emocionantes e bonitas de se ver quando enfrentam os holandeses”, disse o treinador nesta quinta. E Cruyff? “Ele deve ter ingresso de graça, ganha da Fifa. É por isso que diz que não paga”, alfinetou.

Para justificar sua expectativa por um jogo de encher os olhos, Dunga disse que os estilos das duas equipes impedem que seja um duelo amarrado e defensivo. “As duas seleções sempre tentam jogar. Tem jogadores com grande qualidade técnica. Driblam, arriscam a jogada, tentam sempre o gol, buscam vencer. Quando há duas equipes assim, o jogo sempre é bom.” Conforme Dunga, a partida vai ser “aberta”, perspectiva que parece animar bastante o treinador brasileiro. “Ninguém pode ficar se cuidando. Tem que jogar para vencer. A tendência é que seja um belo jogo”, previu. “Quando as duas equipes tentam jogar, fica melhor para os dois e também para o espetáculo.”

Se depender do Brasil, Dunga aposta mesmo em um bom espetáculo – afinal, disse ele, o time está crescendo na competição. “Com o passar dos jogos, Vai aumentando a confiança, melhorando o ritmo, ganhando entrosamento.” A escalação, como de costume, não foi revelada pelo técnico – tirando a ausência de Elano, que já era certa, não se sabe qual será a formação do meio-campo do Brasil na sexta, pois Felipe Melo não foi confirmado. Dunga disse que o volante está bem e treinou normalmente, mas não quis adiantar se ele joga. Seja qual for a escalação, uma coisa é certa: Dunga não vai mudar a formação tática da equipe por jogar contra a Holanda. “A gente não pode inventar uma tática para cada partida.” O Brasil, portanto, será o mesmo de sempre. Cabe à rival de sexta tentar arranjar uma forma de vencer uma seleção tão difícil de ser batida.

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