Uma linha de frente com Bebeto, Adílio, Nunes, Roberto Dinamite e Romário seria escalação respeitável em qualquer equipe do Brasil. Nas eleições, lembra a seleção de Mano Menezes: maioria de novatos buscando uma chance até 2014.
O quinteto --que fez sucesso com as camisas 7, 8, 9, 10 e 11-- busca vagas de deputados federal e estadual no Rio. As propostas comuns são o uso do esporte para resgate social e o apoio a ex-atletas.
Único veterano na política, o deputado estadual Roberto Dinamite (PMDB) tenta a reeleição em sua quinta disputa --foi vitorioso nas quatro anteriores.
"Na primeira eleição, ter nome conhecido traz votos, mas é preciso fazer campanha, mostrar que é candidato", afirma.
Sem experiência eleitoral, os novatos usam a bandeira da honestidade para defender as suas candidaturas.
"Nunca me imaginei na política, com tanta coisa errada. Mas amigos e familiares sempre me viam como um cara de família, honesto, com ética profissional", diz Bebeto (PDT), que usa o "sobrenome" Tetra na campanha para deputado estadual.
Campeão mundial em 94, ele não exibe no corpo a corpo com eleitores a ginga que tinha em campo e é assumidamente "ainda sem jeito" para pedir votos.
Bebeto tem cerca de R$ 7 milhões em patrimônio, que não constam do site do TSE por erro, diz ele.
Engajado também está Romário (PSB), candidato a deputado federal. Frequentador da noite carioca, madrugou para fazer campanha às 6h na Central do Brasil. Ele declarou R$ 883 mil em bens.
Ídolos no início dos anos 80, Nunes (PR) e Adílio (PTC), candidatos a deputado estadual e federal, declararam não possuir bens.
"Não estou numa aventura, nem em busca de dinheiro. Tenho projeto", diz Nunes, que trabalhou no Ministério dos Esportes. Já Adílio desenvolve projetos sociais com a Prefeitura do Rio. "Não tenho medo de nada", diz.
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