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Nesta sexta-feira (23), em Pernambuco, Lula disse que “as Farc são um problema da Colômbia e acho que deve ter que ser tratado pela Colômbia. Os problemas da Venezuela devem ser tratados pela Venezuela”. A declaração do presidente é uma afronta aos brasileiros de bem e que raciocinam, pois o desejo de Lula da Silva é atuar como mediador do entrevero, o que lhe manteria na condição de líder político da América Latina.
Se de fato o messiânico Lula da Silva acredita que os países devem ter sua soberania respeitada, ele deve explicações aos contribuintes brasileiros que financiaram o espetáculo circense protagonizado pelo golpista Manuel Zelaya, que tentou permanecer na presidência de Honduras por meio de uma manobra inconstitucional. Na ocasião, o presidente brasileiro disse que não aceitava o governo interino de Roberto Michelletti. “Não há meio termo. Temos que condenar esse golpe”, afirmou Lula da Silva no radiofônico programa “Café com o Presidente”.
No caso da teimosia do iraniano Mahmoud Ahmadinejad, que insiste em enriquecer urânio em níveis considerados perigosos, Lula saiu em defesa do Irã, alegando que o país tem o direito de desenvolver um programa nuclear próprio.
Presidente Luiz Inácio, que a memória Sua Excelência não é das melhores todos sabem, até porque há motivos de sobra para isso, mas se o problema das Farc é da Colômbia e os da Venezuela são da Venezuela, os de Honduras eram exclusivos de Honduras, assim como os do Irã eram e continuam sendo do Irã.
Quando o sanguinário Ahmadinejad ordenou a prisão de seus adversários políticos, condenando-os à morte, não houve por parte do governo brasileiro manifestação em defesa das vítimas, o que se repetiu no caso da prisão dos dissidentes cubanos e da morte de Orlando Zapata Tamayo.
Com a palavra, o magnânimo e profético Luiz Inácio Lula da Silva, o nosso guia.
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