Relatório da Cetesb aponta existência de metais pesados e solventes no terreno onde se cogita construir o Estádio Piritubão
SÃO PAULO - O terreno de Pirituba onde se cogita construir o estádio de abertura da Copa de 2014, na zona norte de São Paulo, está contaminado por metais pesados e passa por um processo de "recuperação ambiental". É o que informa o último relatório da Companhia de Tecnologia Ambiental (Cetesb), divulgado em novembro de 2009, com a relação das áreas contaminadas no Estado.
Para ambientalistas que tiveram acesso ao relatório, a descontaminação da área vai levar ao menos três anos, o que pode inviabilizar o projeto da nova arena e atrasar a construção do novo centro de convenções planejado pela Prefeitura. Qualquer escavação na área, declarada de utilidade pública pela Prefeitura em 2009, está proibida pelo governo do Estado. O processo de "remediação" já teve início, conforme o relatório.
A contaminação por metais também atinge o lençol freático que atravessa parte do terreno, que tinha como vizinhos, até o fim dos anos 1960, sedes de indústrias metalúrgicas e galpões de fabricantes de óleos graxos. O documento ainda diz que há a presença de solventes halogenados, como clorofórmio, no solo e no subsolo. A "fonte" de contaminação foi o descarte irregular de resíduos. Desde 2004, quando a Cetesb passou a divulgar a lista de áreas contaminadas na internet, o terreno em Pirituba é considerado um passivo ambiental paulistano.
2 comentários:
O Morumbi esta pronto e fica essa politicalha inventando moda para poder desviar dinheiro.
Essa história de estádio novo é pra beneficiar o Corinthians
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