Ricardo Salles, ministro do Meio Ambiente, tem dez dias para explicar para o MPF (Ministério Público Federal) o que aconteceu na primeira reunião do Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente) e o que fará para que os fatos não se repitam.
O encontro, no dia 20 de março, foi marcado por atropelo do regimento do conselho, suplentes barrados e até agressão.
A Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão, que é vinculada ao MPF, classifica como inusitada a "separação entre titulares e suplentes, somada ao exíguo espaço onde ocorreu a reunião e a alocação de assentos segundo ordem alfabética", o que teria prejudicado a comunicação entre representantes da sociedade civil, segundo o documento enviado a Salles nesta quinta (4).
A reunião, que costumava ocorrer no auditório do Ibama, mais amplo, foi realizada pela primeira vez no auditório do Ministério do Meio Ambiente.
A autorização para que somente conselheiros titulares participassem da reunião chamou a atenção dos presentes. Outras pessoas eram barradas e conduzidas a uma sala para acompanhar as atividades por um telão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário