Sérgio Moro celebrou a decisão da maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (6 X 5) de manter as cadeias abertas para as pessoas condenadas na primeira e na segunda instância do Judiciário.
“Com o julgamento de hoje, o Supremo, com respeito à minoria vencida, decidiu que não somos uma sociedade de castas e que mesmo crimes cometidos por poderosos encontrarão uma resposta na Justiça criminal”, afirmou o juiz da Lava Jato.
De fato, num país em que a Justiça tarda, mas não chega, a execução das penas a partir dos julgamentos de segundo grau aproxima os condenados ricos dos suspeitos pobres. Dos cerca de 700 mil hóspedes dos presídios brasileiros, 40% são presos temporários. Estão atrás das grades sem julgamento —alguns há mais de dez anos.
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