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O risco de perder o mandato e, consequentemente, o foro privilegiado foi o que mais pesou na decisão do presidente interino da Câmara dos Deputados, Waldir Maranhão (PP-MA), de voltar atrás em anular o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Maranhão é investigado na Operação Lava Jato por supeita de receber propina do doleiro Alberto Youssef, que o implicou em sua delação. Em reação ao ato de ontem, o PP marcou reunião de emergência agora para discutir a situação de Maranhão. Se o partido decidisse expulsá-lo, como ameaçou nesta segunda-feira, ele perderia o mandato - e terminaria nas mãos do juiz Sergio Moro, seu maior medo. "Ele decidiu trocar o Moro pelo foro", avaliou um deputado governista. (Eduardo Gonçalves, de Brasília)
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