quinta-feira, 26 de maio de 2016

Zé, o irrecuperável e o seu sócio…



A 30ª fase da Operação Lava Jato, denominada ‘Vício’, recebeu tal batismo em razão de ter como foco pessoas já flagradas em práticas criminosas em operações anteriores.

Assim, evidentemente, o velho Zé Dirceu não poderia ficar de fora e ainda foi o grande ‘homenageado’ com o nome da operação.

E de fato, o ex-ministro teve mais um esquema de propinas descoberto na investigação.

Dirceu, desta feita, recebeu suborno de fornecedores de tubos da Petrobras.

Os contratos custaram mais de R$ 5 bilhões à estatal e renderam mais de R$ 40 milhões de propina. Dois funcionários da Petrobras também são investigados.

Zé Dirceu, que já tem 23 anos de condenação para cumprir, deve responder a mais um processo oriundo da ‘Vício’.

O fato só demonstra que o ex-ministro realmente é um criminoso irrecuperável, sem condições para o convívio em sociedade.

Ora, esses novos crimes ocorreram enquanto ele cumpria a pena do Mensalão.

Tudo isto nos leva a uma conclusão óbvia.

Vê-se que mesmo fora do governo e já condenado, Dirceu continuou forte. A pergunta é: de onde vinha essa força que lhe dava condições de fraudar licitações para receber propina de fornecedores da Petrobrás?

A resposta é que esta força vinha do sócio de Dirceu, que, aliás, continua solto. Ele é ‘o cara’.

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