quarta-feira, 4 de junho de 2014

Desemprego sobe a 7,1%. Por isso Dilma quis calar o IBGE



Os dados são da Pnad Contínua, que o governo Dilma quis esconder.
  
O Brasil registrou taxa de desemprego de 7,1% no primeiro trimestre deste ano, informou nesta terça-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. O número representa alta em relação ao trimestre imediatamente anterior, quando o indicador ficou em 6,2%. Os dados integram a chamada Pnad Contínua, que vai substituir a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) e a Pesquisa Mensal do Emprego (PME). No primeiro trimestre de 2013, a taxa de desemprego foi de 8%.

O número de brasileiros desocupados passou de 6,1 milhões para 7 milhões entre o quartro trimestre de 2013 e o primeiro de 2014. "Cerca de 77,7% dos empregados do setor privado no 1º trimestre de 2014 tinham carteira de trabalho assinada, com avanço de 1,6 ponto porcentual em relação ao 1º trimestre de 2013", disse o IBGE. As regiões com menores porcentuais no indicador foram a Norte (64,6%) e a Nordeste (62,8%). 

O IBGE ameaçou adiar a publicação da Pnad contínua durante uma crise institucional que envolveu o pedido de demissão de vários servidores. A presidente do instituto, porém, recuou e manteve a publicação da pesquisa. 

Os dados da Pnad Contínua são diferentes dos da Pesquisa Mensal de Emprego também do IBGE por ser um aprimoramento da base de cálculo do instituto. A Pnad Vale tem maior abrangência nacional e é trimestral, enquanto a PME leva em consideração dados apurados em apenas seis regiões metropolitanas do país. A ideia do IBGE é que a última seja substituída pela Pnad Contínua. (Veja).

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