Ônibus em São José dos Campos. Foto: Marcelo Caltabiano |
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Ontem, após assembleias realizadas em quatro cidades da região --São José, Taubaté, Jacareí e Caçapava--, o Sindicato dos Condutores aprovou a greve da categoria, que reivindica 10,82% de aumento nos salários. As empresas oferecem 5,82%.
O sindicato disse que enviará hoje o comunicado oficial da greve às empresas e que os trabalhadores poderão cruzar os braços 72 horas depois da comunicação, a partir do próximo sábado.
“Evitar a greve está nas mãos dos patrões e da prefeitura”, disse Elias Pereira da Silva, presidente do sindicato.
Ele admite que a presença de José Carlos de Souza, ex-presidente do sindicato, no governo Carlinhos pode ajudar a “fazer a intermediação com as empresas”.
Souza é diretor da Secretaria de Relações do Trabalho, justamente a pasta incumbida de mediar os acordo e tentar evitar as paralisações.
“Ele ajudou muito no ano passado, quando não houve greve no transporte coletivo. Talvez possa evitar a paralisação neste ano também. Mas o que vamos lutar para garantir é a reivindicação dos trabalhadores”, afirmou Silva.
Além do reajuste de 10,82% (5,82% de reposição da inflação mais 5% de aumento real), o sindicato quer aumento no tiquete alimentação (R$ 465 para R$ 550), convênio médico gratuito e PLR (Participação nos Lucros e Resultados) de R$ 610 para R$ 1.000.
As empresas oferecem apenas 5,82% de reposição e alegam não ter caixa para bancar um reajuste maior do que isso.
“A categoria está disposta a ir para a greve, que pode acontecer a qualquer momento após o prazo estipulado por lei”, afirmou Silva.
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