Sim, o Brasil venceu. É verdade, o placar foi de 4 a 1. Recordemos, porém, quem era o adversário: seus jogadores vinham de uma ameaça de greve. Embarcaram para esta terra de palmeiras e sabiás na última virada do relógio, depois de acertar o ‘bicho’. Em campo, o rival exibira um desempenho de sub-Olaria: dois jogos, duas derrotas. Não marcara um mísero gol. Buscara a bola no fundo da rede cinco vezes.
O Brasil jogou contra Camarões, gente! Perdendo, os jogadores teriam de ser deportados para a Argentina. Empatando, para a África. Vencendo com um ou dois gols de diferença, seriam protagonistas de um vexame. Vamos e venhamos: com o placar de 4 a 1, a turma de Felipão deu conta do básico. Era obrigação. Para justificar o desperdício de um rojão, seria preciso enfiar seis, sete. Fogos? Só de oito pra cima!
O jogo teve duas escassas serventias: tirou o piano que pesava sobre os ombros dos jogadores depois do 0 X 0 contra o México. E realçou as principais deficiências: 1) a equipe exibe uma preocupante ‘neymardependência’, há um buraco no meio-campo (que Fernandinho preencheu no segundo tempo, ao substituir Paulinho); 3) noves fora Neymar, falta um franco-atirador.
Vem aí o mata-mata. No sábado, o Chile de Alexis Sánchez. Assusta menos do que a Holanda de Arjen Robben. Mas não é uma sopa de camarões. Assim, em vez de bater palmas, bata na madeira. Ainda não foi nesta segunda-feira que aquele Brasil da Copa das Confederações entrou em campo.
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