A Polícia Federal prendeu em flagrante, na noite de terça-feira (17), uma servidora terceirizada do Ministério da Saúde que cobrava propinas para liberar verbas destinadas à aquisiçao de equipamentos hospitalares. A prisão foi feita no instante em que a personagem recebia R$ 100 mil em cheques de Carlos Coimbra, diretor do Hospital do Câncer Alfredo Abrão, na cidade de Campo Grande (MS).
O nome da servidora não foi divulgado. Ela vinha sendo monitorada por agentes federais desde o mês passado. Achacado, o diretor do hospital havia procurado a superintendência da PF no Mato Grosso do Sul. Munidos de autorização judicial, os investigadores organizaram o flagrante, filmando-o.
A detida trabalha em Brasília. Viajara a Campo Grande especialmente para recolher a propina. Segunda a PF, a verba que ela liberava mediante pagamento de vantagens por baixo da mesa tem origem em emendas enfiadas no Orçamento da União por congressistas. Numa primeira inquirição, a servidora disse que agia sozinha. A PF aprofundará as investigações.
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