O humor dos investidores de Wall Street com relação ao Brasil continua longe de ser dos melhores.
Em uma rodada de palestras e reuniões em Nova York, o cientista político Murillo de Aragão recolheu impressões muito negativas. Não gostaram da forma em que a meta do superávit primário foi conseguida – ou seja, com dificuldade e dependendo de receitas extraordinárias.
Temem ainda o rombo nas contas correntes e seus efeitos sobre o câmbio. E, ainda, olham com desconfiança a gestão da política monetária e o comportamento da inflação. Dizem que o controle das tarifas e do preço de combustível não é a melhor forma de conduzir a questão.
Por fim, esses investidores acreditam que já passou da hora de mudar o comando da equipe econômica que não passa confiança nem parece inspirado para enfrentar os desafios que vem por aí – algo fora de questão neste mandato, ressalte-se.
Os mais irritados chegam ao exagero de dizer que o Brasil começa a se parecer com a Argentina.
Por Lauro Jardim
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