Dos 2.843 recém-formados em medicina que fizeram o exame do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) em 2013, 59,2% foram reprovados. O índice é maior do que o registrado no ano passado, quando 54,5% não acertaram 60% das questões e foram reprovados.
Com abstenção de apenas 2,8%, o número de participantes em 2013 é o maior desde que o exame é aplicado, há nove anos. O percentual de reprovados ficou 4,7 pontos acima de 2012. No ano anterior, foram 2.411 participantes, com 54,5% de reprovação.
O exame de 2013 apontou também que a reprovação foi maior entre os egressos de instituições de ensino privadas (71%), entre os alunos de escolas públicas o índice foi 33,9%.
O exame do Cremesp é obrigatório para quem deseja se inscrever no Conselho Regional de Medicina de São Paulo (CRM) e atuar no Estado. A prova foi aplicada no dia 3 de novembro em nove cidades paulistas, além da capital. O registro no CRM, entretanto, não depende do desempenho ou da aprovação nas provas.
Por força de lei, o Cremesp não pode condicionar o registro à aprovação em um exame. Isso exigiria uma lei federal, assim como acontece com a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
Também participaram do Exame do Cremesp 485 recém-formados que se graduaram em escolas médicas fora do estado de São Paulo. Entre eles, 350 ficaram abaixo do índice mínimo exigido pelo exame. Os formados fora do estado são provenientes de 78 cursos de diferentes unidades da federação.
Por G1
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