Em uma decisão que pode redesenhar completamente o xadrez para a disputa à Presidência da República e retirar a ex-senadora Marina Silva da corrida pelo Palácio do Planalto, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) julga nesta quinta-feira, em sessão plenária, o pedido de registro do partido Rede Sustentabilidade, legenda que a ex-candidata tenta colocar de pé desde o início do ano.
Advogados e os próprios ministros do TSE trabalham com a possibilidade concreta de que a Rede não consiga aval da Justiça para funcionar como um partido político. O principal problema é que não foi apresentada a quantidade de assinaturas necessárias – e certificadas – para a obtenção do registro.
Às vésperas do julgamento e com o risco real de não conseguir autorização do TSE para a formalização da legenda, Marina Silva orquestrou uma campanha online para tentar convencer os ministros do tribunal de que tem apoio popular para a viabilização da sigla.
Para a criação de um partido político, são necessários requisitos como requerimento de registro com pelo menos 101 fundadores espalhados por nove estados do país e a apresentação, também em nove estados, de cerca de 492 000 assinaturas de eleitores – quantidade que equivale a 0,5% dos votos válidos na última eleição para a Câmara dos Deputados.
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