sábado, 5 de outubro de 2013

O ATO E O FATO


Este país é sério?

Brasilino Neto
Incompreensível, é o mínimo que se pode dizer da situação que presenciei esta semana. Entenda!

Estava em uma farmácia da região central e encontrei ali um amigo que faz uso contínuo de medicamentos com os princípios ativos do atenolol e besilato de anlodipino, exaltada pelo fato insólito que vivia.

Disse: Somos bombardeados diariamente com informações oficiais quanto aos benefícios dos medicamentos genéricos, tanto para a saúde como para o bolso, e quando saímos para a aquisição destes remédios temos em mente que devemos fazer quanto aos ‘genéricos’, e assim agiu.

Porém, ao consultar os preços do que continha o princípio ‘atenolol’ soube que o genérico custava R$ 42,00 e com desconto sairia por R$ 29,32, quando a atendente gentilmente informou: “O senhor quer mesmo o genérico? pois o de “marca”, com o mesmo princípio, fica bem mais em conta”!

Ao obter a resposta positiva, a atendente encontrou o “de marca”, de um importante laboratório, pelo valor de R$ 12,44, ou seja, uma diferença de R$ 16,88, o que resulta numa diferença, a mais, de 42,42% do “genérico”, que deveria ser mais barato, para o ‘de marca”, hipoteticamente mais caro

Tem uma história, que é realmente estória, corrente no Brasil, atribuída ao então presidente francês Charles De Gaulle, que teria afirmado que: “Le Brésil n’est pas un pays serieux“ – “O Brasil não é um país sério”.

Isto, quanto a atribuição a De Gaulle é mesmo uma estória, pois a frase foi dita, segundo o jornalista Antonio Ribeiro (aribeiro.deparis@gmail.com), pelo diplomata Carlos Alberto de Souza Filho, embaixador do Brasil na França entre 1956 a 1964, em conversa com o jornalista Luis Edgar de Andrade, no episódio conhecido como “Guerra da Lagosta”.

Cabe ante a situação aqui narrada perguntar, independentemente de quem tenha sido seu autor: Podemos desmentir a frase de que o Brasil não é um país sério ?

Por Brasilino Neto

2 comentários:

Anônimo disse...

Dr Brazilino realmente este país não está nem mesmo próximo de ser sério, por tudo que vemos nele ocorrer. Só barbaridades, ladroagem, picaretagem e tudo mais que o possa solapar moral,ética e financeiramnte.

Paulo L. disse...

Brasa eu também já experimentei essa situação e a tenho como absurda e revoltante, me senti um idiota, pricipalmente quando vemos as propagandas feitas enaltecendo o tal genérico, mas com a enfiada de mão em nosso bolso. Que a população acorde e pesquise mesmo preços e acabemos com essa palhaçada.