Uma declaração de Jérome Valcke, secretário-geral da Fifa, quase gerou uma crise diplomática. Responsável por vistoriar a preparação da Copa de 2014, o executivo disse que o Brasil “merece um chute no traseiro” ao constatar que estão muito atrasadas as obras dos estádios, dos aeroportos, de infraestrutura de mobilidade urbana e mesmo os aspectos legais do Mundial, que será realizado daqui a dois anos no Brasil.
No governo, a reação foi indignação. O ministro dos Esportes, Aldo Rebelo, afirmou que o Brasil não aceita mais Valcke como interlocutor. O líder do governo, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), afirmou que Valcke é “persona non grata” no Brasil. Valcke reagiu criticando a “infantilização” do debate no País.
No entanto, quem apareceu para colocar um meio termo na discussão, foi o também deputado Romário, que, na época de jogador, tinha fama de marrento. “Quando o Jérome Valcke usou a expressão chute no traseiro, considerei mal colocada, mal educada. Mas ele tem 100% de razão quando fala que o Brasil está atrasado”.
De fato, o baixinho parece ter sido a voz da razão. Mais um gol do eterno craque do Vasco, do Flamengo e da seleção brasileira.
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