Depois das denúncias do "Fantástico" (foto acima), o governo estadual e a
prefeitura anunciaram na segunda-feira a suspensão dos contratos com as quatro
empresas que apareceram numa reportagem do "Fantástico", da Rede Globo,
oferecendo propina para ganhar supostos contratos com um hospital da UFRJ.
A Locanty Soluções, a Toesa Service, a Bella Vista Refeições Industriais e a
Rufolo Serviços Técnicos e Construções, nos últimos anos, figuraram com
frequência nas licitações de ambos os governos, nas mais diferentes secretarias.
Só o estado, de 2008 a 2012, pagou R$ 283 milhões às quatro. E a prefeitura,
outros R$ 62,5 milhões, de 2008 até o ano passado.
Na segunda-feira, o governo do estado não revelou quantos contratos tem em
vigor com as empresas, nem seus valores. O secretário da Casa Civil, Régis
Fichtner, pediu aos secretários e presidentes de instituições estaduais que
verificassem a existência de contratos com essas firmas. Em caso positivo, eles
devem dar essa informação à Casa Civil.
Segundo a mensagem do secretário, a continuidade dos serviços essenciais
oferecidos pelas empresas será decidida caso a caso, em comum acordo com a
Secretaria da Casa Civil e a Procuradoria Geral do Estado.
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