Se for condenado no processo do mensalão, o deputado federal João Paulo Cunha
(PT-SP, foto acima), que nutre esperança de disputar as eleições municipais,
pode ficar impedido de concorrer.
Isso porque ele seria enquadrado na Lei da Ficha Limpa, que proíbe a
candidatura de políticos condenados por colegiado.Mas o petista seria liberado
para disputar, mesmo com a condenação, se o julgamento for realizado em
agosto.
Segundo as regras eleitorais, o registro é concedido ou não de acordo com a
situação do político na data do pedido. E o pedido precisa ser feito até 5 de
julho. “As condições de elegibilidade e as causas de inelegibilidade devem ser
aferidas no momento da formalização do pedido de registro da candidatura”, diz a
lei 9.504, de 1997, que rege as eleições.
Cunha é o único dos 38 réus do mensalão que manifestou interesse em se
candidatar. O parlamentar quer ser prefeito de Osasco, município de 666 mil
habitantes na Grande São Paulo. O partido anunciou a pré-candidatura em dezembro
do ano passado. Cunha responde por lavagem de dinheiro, corrupção passiva e
peculato.
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