Estadão.com
A proposta de realizar visitas surpresas nos quartéis, incluída em projeto de
lei encaminhado pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República
ao Congresso, enfrenta resistência de setores militares.
Em tramitação na Câmara dos Deputados, o projeto de combate à tortura e
violações de direitos humanos em prisões judiciais e administrativas desagradou
também a alguns parlamentares.
O governo trabalha para aprovar a matéria antes do recesso parlamentar. O
texto, que não foi apresentado ao Ministério da Defesa, cria mais um desgaste
entre a secretaria e os militares. Internamente, a pasta também estuda a
abertura de um debate sobre o papel da Justiça Militar.
“Qual a necessidade dessa fiscalização? Não vai achar nada. Nossos presídios
são muito melhores e mais controlados do que os civis”, rebateu o
vice-presidente da Associação de Militares da Reserva da Marinha, Coronel
Fonseca. “Podem procurar. O governo precisa se preocupar com as delegacias e
penitenciárias.”
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