O Globo
Mesmo sem competência para fiscalizar a pesca ilegal, o Ministério da Pesca e
Aquicultura (MPA) resolveu comprar 28 lanchas-patrulha, das quais 23 estavam
fora de operação no segundo semestre de 2011.
Em acórdão aprovado nesta quarta-feira, o Tribunal de Contas da União (TCU)
também apontou superfaturamento de R$ 1,64 milhão nos pagamentos à fabricante e
determinou a instauração de processo administrativo para identificar os
responsáveis e calcular o prejuízo total provocado pela compra dos equipamentos.
As lanchas custaram R$ 31 milhões.
Entre os citados no acórdão está o ex-ministro da Secretaria Especial da
Pesca, Altemir Gregolin, que comandou a pasta entre 2006 e 2010. As lanchas
foram compradas entre 2008 e 2011. Segundo os auditores, além de pagar por
serviços ainda não executados e restringir a licitação que escolheu o
fornecedor, o MPA desprezou a pesquisa de preços e até mesmo comprou mais
lanchas do que deveria.
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