Parece que foi ontem: o Tribunal de Contas da União (TCU) aponta suspeitas de
corrupção em contratos para serviços de limpeza e conservação em hospitais
federais, que envolvem o grupo Rufolo e outras oito empresas.
E poderia ter sido esta semana: a Locanty figura como investigada em
processos que apuram irregularidades em licitações. O detalhe é que os casos
acima tiveram origem em 1996, nada menos do que 15 anos atrás.
E, na prática, de lá para cá, quase nada mudou: Locanty e Rufolo são duas das
quatro empresas cujos representantes foram flagrados pelo "Fantástico" nos
últimos dois meses negociando propina para conseguir vantagens num suposto
certame de um hospital universitário federal.
Como consequência da reportagem, o TCU anunciou que fará um pente-fino em
todos os contratos de 44 unidades de saúde de todo o país.
As suspeitas envolvendo o grupo Rufolo aparecem numa reportagem publicada
pelo GLOBO em 3 de junho de 1998. Na época, foi noticiado que a Secretaria de
Controle Externo do TCU constatou suspeitas de um prejuízo de R$ 3 milhões em
contratos de empresas de terceirização de serviços.
Um dos hospitais federais lesados teria sido o Cardoso Fontes, em
Jacarepaguá. De acordo com o Portal da Transparência do governo federal, no ano
passado a mesma Rufolo recebeu cerca de R$ 500 mil em pagamentos da União para
serviços prestados no mesmo Cardoso Fontes.
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