Isto é
Subiu para a instância superior ( Supremo Tribunal
Federal ) com argumento de conotação Constitucional, recurso que apresenta uma
tese inédita no Brasil: a anulação de um júri popular porque ele não foi
televisionado por proibição da própria Justiça.
Segundo o recurso, ao qual a revista ISTOÉ teve
acesso com exclusividade, somente a transmissão ao vivo teria dado a esse
julgamento a publicidade (exigida pela Constituição) proporcional à sua dimensão
em todo o País.
Trata-se do julgamento do casal Anna Carolina e
Alexandre Nardoni, condenados pela morte da garotinha Isabella (filha só de
Alexandre). A discussão constitucional, já admitida pelo Tribunal de Justiça de
São Paulo, é que televisionar para toda a sociedade era o único caminho de os
jurados não se sentirem acuados pela multidão que cercou o fórum exigindo a
condenação. A tese foi admitida pelo presidente da Seção Criminal do Tribunal de
Justiça de São Paulo, desembargador Antonio Carlos Tristão
Ribeiro.
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