Michel Teló não deve estar cantando o grudento hit “Ai, se eu te pego” com a mesma empolgação. Isso porque o juiz da 3ª Vara Cível de João Pessoa, Miguel de Brito Lyra Filho, concedeu, na segunda-feira, uma liminar que bloqueia todo dinheiro arrecado por Teló com a venda ou distribuição da música.
A liminar foi favorável às estudantes paraibanas, Marcella Quinho de Ramalho, Maria Eduarda Lucena dos Santos e Amanda Borba Cavalcanti, que se dizem coautoras do hit, e por isso, querem reconhecimento e, é claro, os lucros. Segundo elas, a música foi criada numa viagem à Disney.
O processo inclui também a baiana Sharon Acioly, que registrou a canção em seu nome. Assim como ela, a Editora Musical Panttanal Ltda, o compositor Antônio Diggs, a empresa Teló Produções Ltda e o cantor Teló deverão apresentar um balanço contábil de faturamento com a música.
O prazo para eles mostrarem os lucros é de 60 dias e a medida tem efeito retroativo, ou seja, se as estudantes ganharem a ação receberão os lucros desde que a música foi gravada. Enquanto isso, todo dinheiro ficará numa conta à disposição da Justiça.
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