O novo ministro da Pesca, senador Marcelo Crivella, do PRB fluminense, já se definiu: não sabe nem botar uma minhoca no anzol. Também não sabe que pesca, como atividade econômica de porte, não se faz com vara, minhoca e anzol. Já a presidente Dilma Rousseff não se definiu. Sua escolha é estranha:
1 - Crivella é evangélico, mas não conversa com todos os evangélicos (Silas Malafaia, cuja Assembleia de Deus - Vitória em Cristo tem crescido muito, e Valdemiro Santiago, da Igreja Mundial do Poder de Deus, que num culto interditou a Via Dutra- não se dão com Edir Macedo, da Universal, tio de Crivella);
2 - Crivella é do PRB, mas se o PRB obrigar seu candidato à Prefeitura paulistana, Celso Russomanno, a apoiar o petista Fernando Haddad, jogará Malafaia e Valdemiro do lado oposto da luta, com argumentos religiosos - como aborto, ou o kit gay que Haddad quis distribuir nas escolas. Russomanno, bem nas pesquisas, não parece feliz em ser usado como moeda de troca. Diz que não desiste.
3 - Se não é para conversar com evangélicos, nem obter alianças em São Paulo, nem tratar de temas como minhocas no anzol, por que Crivella na Pesca?
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