sexta-feira, 3 de junho de 2011

Justiça recusa alegação de insanidade de promotora do Distrito Federal

A Corte Especial do Tribunal Regional Federal da 1ª Região determinou nesta quinta-feira que a promotora de Justiça Deborah Guerner deve responder pelos crimes que é acusada, por não sofrer de insanidade.

Todos os dembargadores recusaram um pedido da defesa que alegou insanidade para que a promotora não pudesse ser responsabilizada pelo suposto envolvimento no esquema de corrupção no Distrito Federal, caso conhecido como mensalão de Brasília.

Após análise do pedido recusado, a Corte vai decidir se abre ação penal contra Guerner e o ex-procurador-geral de Justiça do Distrito Federal, Leonardo Bandarra. Ainda não há previsão de quando será iniciado a análise da abertura do processo.

Guerner e Bandarra foram denunciados pelo Ministério Público pelos crimes de extorsão, quebra de sigilo funcional, prevaricação e formação de quadrilha. O casal teriam cobrado R$ 2 milhões do ex-governador José Roberto Arruda para não divulgar o vídeo em que ele aparece recebendo dinheiro de Durval Barbosa, delator do suposto esquema.

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