Um dos nomes cotados para assumir o Ministério de Minas e Energia, Paulo Pedrosa tem no currículo a defesa entusiasmada da Medida Provisória 579, uma das mais desastrosas intervenções do governo Dilma Rousseff.
Em novembro de 2012, o então presidente-executivo da Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres (Abrace) escreveu no jornal Valor Econômico um artigo elogioso à proposta do governo do PT sob o título “Medida Provisória 579, a MP da competitividade”. Pedrosa criticava quem profetizava “o colapso do setor elétrico”.
Transformada no Projeto de Lei de Conversão 30/2012, a MP 579 teve um efeito desastroso para o setor elétrico, na análise de dez entre dez agentes do mercado. Praticamente quebrou a Eletrobrás e desestruturou o setor. Os sintomas são sentidos até hoje – os consumidores, ao contrário da promessa de Dilma, passaram a pagar contas de luz mais caras.
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