terça-feira, 6 de junho de 2017

Polícia Federal prende ex-ministro Henrique Eduardo Alves


Presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, coordena sessão plenária que aprovou a criação de uma comissão para investigar denúncia sobre Petrobras

A Polícia Federal prendeu na manhã desta terça-feira (6) o ex-ministro do Turismo e ex-presidente da Câmara Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN).

O mandado de prisão foi expedido pela Justiça Federal do Rio Grande do Norte e é um desdobramento das delações da Odebrecht.

Há também mandado de prisão contra o ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), preso no Paraná por decisão do juiz Sergio Moro desde outubro do ano passado.

Henrique Eduardo Alves, que sempre fez parte do núcleo de confiança de Temer, pediu demissão em junho de 2016, após ser citado em delações.

A operação desta terça foi batizada como Manus e apura atos de corrupção ativa e passiva, além de lavagem de dinheiro.

O nome é referência ao provérbio latino "Manus Manum Fricat, Et Manus Manus Lavat", cujo significado é: uma mão esfrega a outra; uma mão lava a outra.

Segundo a PF, cerca de 80 policiais cumprem 33 mandados judiciais, sendo cinco mandados de prisão preventiva, seis mandados de condução coercitiva e 22 mandados de busca e apreensão no Rio Grande do Norte e Paraná.

A investigação começou após a análise de provas coletadas na Lava Jato que apontaram solicitação e recebimento de vantagens indevidas pelos dois ex-parlamentares na construção da Arena das Dunas, estádio da Copa do Mundo em Natal.

De acordo com a apuração da PF e do Ministério Público até agora, houve sobrepreço no valor de R$ 77 milhões nas obras realizadas, com favorecimento de duas grandes construtoras.

Além das delações da Odebrecht, houve afastamento de sigilos fiscal, bancário e telefônico dos envolvidos. Foram identificados valores recebidos como doação eleitoral oficial, entre os anos de 2012 e 2014, que segundo investigadores consistiram, na verdade, em pagamento de propina. Houve ainda valores supostamente doados para a campanha eleitoral em 2014 a um dos investigados, desviados em benefício pessoal.

Os alvos responderão pelos crimes de corrupção ativa e passiva, além de lavagem de dinheiro.

Na Folha

3 comentários:

AHT disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
AHT disse...

O Lucrativo Loop “Por Fora” da Confraria Francesa do É

* Migué emprestou ao Mané, que aplicou em uma sociedade com Lulé e ganhou muito dinheiro.
* Mané, por sua vez, emprestou ao Zé, que aplicou em uma sociedade com Lulé e ganhou muito dinheiro.
* Zé, por sua vez, emprestou ao Lelé, que aplicou em uma sociedade com Lulé e ganhou muito dinheiro.
* Lelé, por sua vez, emprestou ao Fefé, que aplicou em uma sociedade com Lulé e ganhou muito dinheiro.
* Fefé, por sua vez, reembolsou ao Migué o mesmo valor que ele emprestara ao Mané.
* Migué, finalmente, repassou o dinheiro recebido de Fefé para o Grande Patrono Lulé.

Assim, sem impostos, nem correção monetária e juros sugando os frutos de suas atividades, Migué, Mané, Zé, Lelé e Fefé ficaram ricos e felizes. O Lulé sentiu tremendo bem-estar físico e paz na consciência por ter ajudado honoráveis companheiros e chefes de família. Graças a igual benevolência de Lulé com tantos outros importantes anônimos, ele conseguiu ser absolvido em todos os julgamentos e, porque não havia nenhuma prova que o incriminasse em qualquer falcatrua, pois as denúncias a partir de investigações e delações de até de ingratos ex-companheiros eram só bla bla bla, sem nenhuma prova documental.

AHT disse...

PECADOS DA CAPITAL


Políticos corruptos, existem? Sim.
E outros espécimes corruptos, existem? Sim.
Corrupção institucionalizada, existe? Sim.
A combinação “PEC”, acima, é trágica? Sim.
Destrói valores morais e éticos? Sim.
Os prejuízos e sofrimentos, ao povo? Sim.
Sorrisos e riquezas, aos corruptos? Sim.

Do sonho de um santo à realidade atual? Sim.
Aquela reflorida Esperança, debilitada? Sim.

Corruptos flagrados, muitos? Sim.
Absolvidos, embora corruptos, existem? Sim.
Povo, à cada eleição, contemporiza? Sim.
Impunidade e conveniências, campeiam? Sim.
Tolerância à partidarização do Judiciário? Sim.
A subordinação do Executivo aos Partidos? Sim.
Legislativo apegado às causas próprias? Sim.


Moral da história: Se, quem cala consente, então “esse povo” é cúmplice.

Autor: AHT, 07/06/2017