terça-feira, 13 de junho de 2017

Miriam Leitão foi agredida por petistas em um voo. (esses covardes só atacam quando em bando)


Miriam Leitão entrevista Aloizio Mercadante no Palácio do Planalto, em Brasília, para a GloboNews | Jane Franco/Globo/Divulgação

Nesta terça-feira (13), em sua coluna, a jornalista Miriam Leitão relatou algo que não se espera de uma democracia que respeita a liberdade de expressão. Ela sofreu, durante duas horas de voo, partindo de Brasília para o Rio de Janeiro, todo tipo de ataque verbal, xingamentos, gritos e provocações que por pouco não chegaram às vias de fato, por parte de militantes do Partido dos Trabalhadores. 

“Durante todo o voo, os delegados do PT me ofenderam, mostrando uma visão totalmente distorcida do meu trabalho. Certamente não o acompanham. Não sou inimiga do partido, não torci pela crise, alertei que ela ocorreria pelos erros que estavam sendo cometidos. Quando os governos do PT acertaram, fiz avaliações positivas e há vários registros disso. 

Durante o voo foram muitas as ofensas, e, nos momentos de maior tensão, alguns levantavam o celular esperando a reação que eu não tive. Houve um gesto de tão baixo nível que prefiro nem relatar aqui. Calculavam que eu perderia o autocontrole. Não filmei porque isso seria visto como provocação. Permaneci em silêncio. Alguns, ao andarem no corredor, empurravam minha cadeira, entre outras grosserias. Ameaçaram atacar fisicamente a emissora, mostrando desconhecimento histórico mínimo: “quando eles mataram Getúlio o povo foi lá e quebrou a Globo”, berrou um deles. Ela foi fundada onze anos depois do suicídio de Vargas.” 

Não é a primeira vez que militantes de esquerda — que gostam de posar de progressistas e defensores dos direitos das mulheres — ameaçam mulheres indefesas. Em maior número, já fizeram isso com a blogueira cubana Yoani Sánchez por onde ela passou pelo Brasil. Por se opor ao governo de Fidel Castro, ela foi recebida com protestos e tumultos em todos os lugares onde foi chamada a dar seu testemunho sobre a ditadura cubana. 

Mais recentemente, na segunda-feira da semana passada (05), Thais Godoy Azevedo, que edita a página “Moça, não sou obrigada a ser feminista” foi chamada a participar de um debate na Universidade Federal de Goiás (UFG). Não conseguiu. O debate foi interrompido por agressões verbais e uso de caixas de som para atrapalhar a palestra. O evento foi cancelado e levou Thais a ser escoltada para fora da instituição. 

Em nenhum desses casos, houve apoio dos vários coletivos feministas que existem no Brasil às agredidas. Aparentemente, a sororidade no feminismo só vale para as mulheres que tiverem a ideologia “correta”. No caso, de esquerda.

2 comentários:

Ξ Antigamente eles davam um boi por uma briga. Hoje, brigam por um bife da Friboi. Ξ disse...

Jamais se deve flertar com esses indivíduos "pontos fora da curva da convivência democrática", seja com algumas "concordâncias motivadas por razões surgidas em democrático debates", ou fazendo "média", por exemplo, criticando os oponentes desses - e, pior, dar as costas para esses desprovidos de princípios morais e éticos - porém, bem providos de neurônios desenvolvidos com anabolizantes para equinos. Encare-os e sempre olhando fixamente nos olhos e sem desviar o olhar, pois se você abaixar o olhar é provável que seja interpretado como fraqueza e, nessas circunstâncias, você será atacado com ofensas e até agredido. Foi o que aconteceu com essa jornalista, mais uma vítima.

Unknown disse...

Esses imbecis nada sabem,Miriam Leitão foi presa e torturada na época da ditadura,brutalmente foi espancada e colocada em uma crela fétida em companhia de uma cobra,apos varios dias de horror com fome frio e tortura piscologica,mas esses canalhas nada sabem a não ser venerarem o chefe da quadrilha .Lamentavel.