terça-feira, 17 de janeiro de 2017

MEGADELAÇÃO DA CAMARGO CORRÊA DEVE ATINGIR GERALDO ALCKMIN



Como a Odebrecht, a megadelação premiada da Camargo Corrêa vai implicar cerca de duzentos políticos de todos os partidos, mas um dos principais atingidos deve ser o governador paulista Geraldo Alckmin (PSDB), cuja reputação de honestidade poderá sofrer sérios danos. Fontes ligadas à Lava Jato suspeitam que a Camargo teria atuado como “tesouraria” na campanha presidencial de Alckmin, em 2006.

Há relatos de distribuição de dinheiro vivo na sede da Camargo Corrêa, em 2006, a políticos supostamente indicados pelo comitê de Alckmin.

As relações da Camargo Corrêa com a classe política são detalhadas em delações de cerca de 40 executivos da empreiteira.

Oficialmente, a Camargo doou só R$400 mil à campanha presidencial tucana, em 2006, e R$2,4 milhões à reeleição de Lula.

A assessoria de Alckmin informou que o governo de São Paulo vai se posicionar somente diante de denúncia concreta, nessa megadelação.

Um comentário:

AHT disse...

Há vários "estilos" de corruptos no mundo político:

1. Desde aqueles que são descaradamente cínicos e não se importam com a mídia e adversários que o acusam, mas negará ter cometido qualquer ilícito (Eduardo Cunha seria adepto desse "estilo"?);

2. e até aqueles que se portam e investem em uma imagem de político íntegro e acima de qualquer suspeita.


Temer corruptos e não temer em conhecer mais sobre a Alquimia da corrupção:

-> requisitos para o eleitor identificar um corrupto e não votar errado.

Sem essa de votar no "menos" corrupto!