terça-feira, 17 de janeiro de 2017

Guilherme Boulos é preso durante reintegração em São Paulo


O líder do MTST, Guilherme Boulos, durante manifestação contra o presidente Michel Temer (PMDB), em São Paulo (SP) - 22/05/2016

O líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) Guilherme Boulos foi preso na manhã desta terça-feira em São Paulo durante uma ação de reintegração de posse em São Mateus, na Zona Leste da capital. Ele foi detido por desobediência civil e conduzido ao 49º DP, onde presta depoimento.

Por meio de nota, o MTST classificou a prisão do líder como “um verdadeiro absurdo, uma vez que Guilherme Boulos esteve o tempo todo procurando uma mediação para o conflito”.

Houve confusão na chegada dos oficiais de Justiça à ocupação dos sem teto. A Tropa de Choque da Polícia Militar dispersou o grupo utilizando o caminhão com jato d’água, bombas de efeito moral e spray de pimenta.

Em nota, a Polícia Militar afirmou que atendeu ao pedido para dar segurança aos oficiais de Justiça no cumprimento da reintegração de posse em dois terrenos. “Após tentativa de negociação dos oficiais com as famílias, não houve acordo. Os moradores tentaram resistir hostilizando os PMs, arremessando pedras, tijolos e rojões. O grupo ainda montou três barricadas com fogo”, diz a nota.

O Corpo de Bombeiros foi chamado conter o fogo que bloqueava uma via próxima.

2 comentários:

Anônimo disse...

Demorou demais. Não serve para nada este elemento.

AHT disse...

Prendendo, fizeram o que ele mais queria!
Ganhou projeção na imprensa, inclusive em certos veículos da Globo, o G1, por exemplo, que chegou a publicar e dando ênfase às declarações de Boulos, abriu a seção de "comentários" e logo depois fechou.
A imprensa brasileira está dando apoio demais para os criminosos bárbaros e também para esse pulha filhinho de papai, se passando de protetor dos frascos e comprimidos.
Também, sabe-se que o crime organizado (tráfico de drogas) está "fundando" e apoiando movimentos de sem teto e sem terra. Objetivo? Dar cobertura às suas atividades criminosoas.
A dúvida que paira no ar: à quem o Boulos está servindo?