A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, autorizou na noite desta segunda-feira a retomada dos trabalhos de auxiliares do ministro Teori Zavascki, morto em desastre aéreo na última quinta-feira, nas delações de executivos e ex-executivos da Odebrecht.
A morte do ministro, que era o relator da Operação Lava Jato no Supremo, fez com que os trabalhos fossem paralisados. Com a decisão da presidente do STF, no entanto, depoimentos de executivos marcados para esta semana serão mantidos. Nessas oitivas, eles deverão confirmar se fecharam acordo de delação de maneira voluntária.
Ainda não há previsão de indicação de um novo relator para os processos relacionados a Lava Jato no Supremo. O presidente Michel Temer já anunciou que só escolherá o nome do novo ministro que irá compor a Corte após a definição do Supremo sobre o novo relator da investigação.
Nesta segunda, Cármen Lúcia procurou informalmente ministros da Corte para conversar sobre o futuro da Operação Lava Jato. A presidente do STF ainda precisa decidir sobre a redistribuição das ações a outro integrante da corte. Ainda há dúvidas se a distribuição será feita entre todos os integrantes do STF ou somente entre os ministros da Segunda Turma, colegiado do qual Teori fazia parte. O regimento interno do Supremo autoriza as duas possibilidades.
Veja.com
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