A Operação Lava Jato vai acabar empurrando o senador Renan Calheiros para dentro do livro dos recordes. Presidente do Senado e do Congresso, visto pelo Planalto como derradeiro aliado de Dilma no PMDB, Renan já responde a um, dois, três, quatro, cinco, seis, sete, oito, nove inquéritos relacionados à Operação Lava Jato. Eram seis. Mas o ministro do Teori Zavascki, relator dos processos sobre desvios na Petrobras no STF, instaurou mais três. Fez isso a pedido da Procuradoria-Geral da República.
A exemplo do que já ocorre com Eduardo Cunha, presidente da Câmara, Renan prepara-se para atuar no processo de impeachment aberto contra Dilma como se nada tivesse sido descoberto sobre ele. Antigamente, costumava-se dizer: Onde vamos parar? Hoje, seria mais adequado indagar: onde vão detê-los?
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