É dura a vida do governo. O asfalto pede a saída de Dilma na maior manifestação da história do país e o ministro Jaques Wagner (Casa Civil) vem aos holofotes para dizer que “nunca tivemos uma manifestação tão produzida”. O auxiliar de Dilma rogou: “Não me venham falar também de espontaneidade.”
Na próxima sexta-feira, movimentos sociais e entidades sindicias como a CUT, braço e mão do PT nas arcas do imposto sindical, farão um “ato nacional contra o golpe”, em defesa de Lula e por mudanças na economia. Será uma manifestação 100% financiada pelo deficit público.
Em respeito à inteligência alheia, o ministro Wagner fica obrigado a retornar aos refletores para comentar o volume e a produção desse ato anunciado pelos aparelhos controlados pelo Estado petista. Pode começar explicando a diferença entre sociedade civil e sociedade organizada. Ou a distinção entre o público e a coisa pública.
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