A Polícia Federal marcou para o dia 7 de abril, em São Paulo, o depoimento da jornalista Mirian Dutra, que teve um relacionamento extraconjugal com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) nos anos 1990 e o acusa de ter pagado parte das despesas dela e do filho, Tomás, no exterior, por meio de uma empresa que era concessionária do governo.
No dia 26 de fevereiro, a Polícia Federal abriu um inquérito para apurar as declarações de Mirian ao jornal Folha de S.Paulo e investigar se houve evasão de divisas. Mirian afirmou que FHC se valeu de um contrato fictício com o Grupo Brasif, do empresário Jonas Barcellos, entre dezembro de 2002 a dezembro de 2006, para enviar a ela 3.000 dólares mensais no exterior. FHC admitiu manter contas no exterior, mas negou ter usado a empresa para enviar dinheiro à ex-amante.
A Brasif nega que tenha feito a contratação a pedido de FHC. Em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo publicada no último sábado, o ex-presidente afirmou que nunca remeteu divisa por meio da empresa. "Eu acho bom (que se investigue), para acabar com as suspeitas que foram lançadas por uma única pessoa, sem nenhum documento, nem nada".
FHC e Mirian tiveram um romance por seis anos quando ele era senador, e ela, repórter da TV Globo. Mirian teve um filho em 1991, Tomás Dutra Schmidt, que o ex-presidente chegou a assumir como seu, em 2009. Mais tarde, dois testes de paternidade apontaram que FHC não é o pai biológico de Tomás. O tucano manteve mesmo assim os laços com o jovem. (Veja.com)
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