Investigadores da Lava-Jato acreditam que Carlos Araújo, ex-marido de Dilma Rousseff, é o personagem de conversa entre Lula e o ex-ministro Paulo Vannuchi interceptada pela Polícia Federal.
No telefonema, de 27 de fevereiro, Lula reclama das investigações sobre a propriedade do tríplex do Guarujá e do sítio em Atibaia. A conversa ocorreu um dia depois de Rosa Weber ter sido sorteada relatora de um recurso do petista no STF.
No grampo, Lula e Vannuchi falam sobre a tentativa de contatar uma pessoa que poderia interceder junto à ministra, mas que estaria hospitalizada, tratando um enfisema pulmonar e com “um canudo no nariz”.
Lula solta um palavrão e pergunta se o contato não poderia “tirar o canudo 30 segundos”. Carlos Araújo teve atuação central no lobby pela nomeação da gaúcha Rosa Weber para o STF.
O ex-marido de Dilma estava internado no Hospital São Francisco, em Porto Alegre, na data da conversa, tratando de um enfisema – e com um “canudo no nariz”.
Um comentário:
Diário do Poder:
"25 DE MARÇO DE 2016
GOVERNO AVALIOU USAR MODELO CHAVISTA DE GOLPE
Chefes militares informaram a oposição, em reuniões secretas, que o governo discutia a adoção de medidas semelhantes àquelas utilizadas na Venezuela para sufocar os protestos de rua. Houve inclusive tratativas com próceres da semi-ditadura venezuelana. O plano era decretar “Estado de Defesa”, suspendendo direitos fundamentais, como de reunião (e manifestação) e sigilos telefônicos e de correspondência.
PARA CALAR AS RUAS
O pretexto do “Estado de Defesa” seria evitar “graves distúrbios” em cidades onde ocorreram as maiores manifestações, no dia 13.
CERCO POPULAR
O Estado de Defesa esteve na iminência de ser decretado no dia em que 6 mil pessoas gritaram “renuncia, renuncia”, diante do Planalto.
GRITOS E CHORO
Fontes palacianas relatam que uma assustada Dilma gritou e chorou muito, ao se ver sitiada e retirada às pressas no Palácio do Planalto.
JERICO PETISTA
Surgiu a ideia de jerico do “Estado de Defesa” após o protesto do dia 13, o maior da História, com o pânico a Dilma e de dirigentes do PT."
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