O nome de Gim Argello não desce na goela dos ministros do Tribunal de Contas da União (TCU). A articulação do governo para garantir à cadeira à Gim estourou a paciência das excelências do TCU.
O presidente do Tribunal, João Augusto Ribeiro Nardes, procurou lideranças do Senado e deu o seguinte recado: está disposto a não empossar Gim Argello, caso o Congresso aprove sua indicação. A intenção foi documentada, em palavras mais amenas.
Na sessão de hoje, foi lida uma nota assinada por Nardes, deixando claro que o nome do futuro ministro precisará cumprir “todos os requisitos exigíveis, entre eles idoneidade moral, reputação ilibada, notórios conhecimentos jurídicos, contábeis, econômicos e financeiros ou de administração pública”.
Gim acumula variados processos criminais nos tribunais do país.
Leia a íntegra da nota:
O Tribunal de Contas da União (TCU) manifesta-se, após reunião dos seus ministros, pela necessidade da observância dos requisitos constitucionais previstos no art. 73 da Carta Constitucional brasileira para a posse de qualquer cidadão que venha a ser membro da Corte.
Nesse contexto, ao presidente do TCU, responsável pela posse, compete, ouvido o Plenário, avaliar todos os requisitos exigíveis, entre eles idoneidade moral, reputação ilibada, notórios conhecimentos jurídicos, contábeis, econômicos e financeiros ou de administração pública.
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