O deputado paranaense André Vargas foi aconselhado pelo seu partido, o PT, a tirar licença da Câmara. Engolfado por uma torrente de evidências de que mantém relações monetárias com o doleiro preso Alberto Youssef, Vargas não se mostrou refratário à ideia. O petismo negocia com ele um afastamento do mandato por 90 dias.
O pretexto é o de dar tempo a André Vargas para se dedicar exclusivamente à sua defesa. O objetivo real é o de tirá-lo de cena para tentar evitar que a fervura que o consome se alastre para o partido e ofereça munição nova a adversários que já fustigam o governo com a CPI da Petrobras.
Para complicar, a superexposição de André Vargas é potencializada pela visibilidade do seu cargo e pela grandiosidade de suas ambições. Ele ocupa a vice-presidência da Câmara. E vinha se equipando para pleitear a presidência da Casa em 2015. No intervalo de uma semana, tornou-se uma cassação esperando para acontecer.
Leia mais no Blog do Josias
Nenhum comentário:
Postar um comentário