A ex-presidência parece ter ateado em Lula uma compulsão pela leitura. Grande evolução. No Planalto, não lia nem jornais. “É porque tenho azia”, disse, numa entrevista de janeiro de 2009. Livros? Só do tipo que, quando o sujeito larga, não quer mais pegar. Relatórios de trabalho? Nem de raro em raro.
Na semana passada, Lula disse num ato da CUT que está lendo a biografia de Lincoln. Dias depois, foi visto folheando um livro sobre Getúlio num vôo do Rio para Fortaleza. Jura que está lendo também.
Disse ter ficado impressionado com um trecho que faz menção à Revolução Federalista que manchou os pampas de sangue nos primeiros anos da República. Comentou: “Os republicanos e os monarquistas se matavam, cortavam o pescoço. A política evoluiu muito. A gente aprendeu a conviver civilizadamente.” Será?
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