O Ato e o Fato

Momento de Fé

Brasilino Neto

Uma exposição:  Fé, do Latim fides, fidelidade e do Grego pistia, é a firme opinião de que algo é verdade, sem qualquer tipo de prova ou critério objetivo de verificação, pela absoluta confiança que se deposita nesta idéia ou fonte de transmissão e não se sustenta em evidências, provas ou entendimento racional, podendo ser, inclusive sem qualquer caráter religioso.   (Wikipédia).

Temos vivido momentos que muito têm que ver com a Fé, especialmente ante a eleição do Papa Francisco que está nos meios de comunicação todos os dias.

Além disto, vemos a aproximação do período que convencionamos chamar de Semana Santa, onde as pessoas, mesmo as que em seu dia a dia não sejam freqüentadoras de templos religiosos, se compenetram e assim refletem nesta época.

Vemos nisto boas razões para reflexões de como estamos nos conduzindo em nossas vidas, pois a vida moderna nos impõe um ritmo envolvente, de modo que deixemos o tempo passar tão celeremente e pouco temos dado conta disto.  Basta que vejamos estar já em abril do ano novo de 2013, que em breve poderá ser chamado de velho de 2013, e que mais um ano acrescentado em nossa existência.

Convém mesmo que usemos este tempo para reflexão, com fé, das atribuições que nos foram dadas nesta caminhada terrena, e façamos dela meios e fins para sermos felizes e fazer com que cada pessoa que nos rodeie também seja feliz, de forma a tornarmos este mundo menos adverso daquele que hoje temos.

O momento referente à eleição do Papa Francisco, independente da religião ou crença que cada um tenha, possibilita esta reflexão, pois segundo crêem os que professam a Religião Católica,  é ele o representante de Cristo, Aquele que veio ao mundo para pregar,  ensinar, e difundir o amor ao próximo.

Neste sentido nos deixou o mais simples e puro dos ensinamentos: “Amai ao próximo como a ti mesmo”, pois se conseguirmos colocar isto em prática vamos espalhar Amor, viver em paz, segurança e harmonia, que é o que desejamos.

Entendemos que isto é difícil, porém, não impossível e então, deste modo, comece a fazer isto quanto ao próximo que lhe está mais próximo, e continuar trabalhando de modo a difundir estes sentimentos dos mais próximos aos mais distantes, numa onda de otimismo e esperança.

Façamos tudo de modo, como disse o filósofo Jean-Jacques Rousseau, “em nunca perdermos a fé e nem a esperança”.

Que a Páscoa que se aproxima não seja somente oportunidade para comprar e dar “ovos do coelhinho”, mas lhe dado o significado advindo do hebraico – Pessach – de Passagem, com mais atenção, respeito e amor ao próximo, pois mesmo que consigamos fazer isto com poucas  pessoas, elas passarão aos outros, gerando uma corrente de fatos positivos que, por certo, melhorarão nossas vidas e convivências.

  

Por Brasilino Neto