Depois que o Brasil acabou com a miséria por decreto, o que é contestar o Relatório de Desenvolvimento Humano, realizado há anos, pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD)? Não é nada para um governo que criou uma nova classe social, a de miseráveis ricos.
É isso que o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, e a ministra do Desenvolvimento Social, Tereza Campello, estão fazendo.
Segundo o relatório apresentado hoje, o Brasil manteve o 85º lugar no ranking do Índice de Desenvolvimento Humano, mesmo posto apresentado desde 2007. Em relação a 1990, o Brasil apresentou avanço – teve um aumento de 24% em seu IDH -, no entanto, ainda tem uma taxa menor que a média dos países da América Latina e Caribe. Considerando apenas o índice de 2012, o Brasil tem desempenho pior que países como Chile (40º colocado, o melhor entre os latino-americanos) e Argentina (45º). O país está empatado com a Jamaica na 85ª colocação. Não custa lembrar que o IDH mundial subiu.
Para ter uma ideia da distância entre o Brasil e a Noruega, primeira colocada no ranking pelo quarto ano consecutivo, o valor do IDH que o Brasil atingiu agora (0,73) é inferior ao apresentado pelos noruegueses em 1980 (0,804).
Para os ministros, a ONU está usando dados defasados e de fontes não reconhecidas.
Simples assim.
Onde está a UNE, CUT, e todas as organizações sociais governamentais, que ainda não iniciaram uma campanha: “Fora ONU!”???
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