O Globo
Nesta semana, o ministro Dias Toffoli apresentará o seu voto no julgamento do
mensalão. Enquanto isso, a Comissão de Constituição e Justiça do Senado
continuará a sabatina de Teori Zavascki, indicado para integrar o Supremo
Tribunal Federal (STF). Assuntos que a princípio parecem diferentes estão
intimamente ligados.
Se no início do julgamento do mensalão, a dúvida era se Toffoli votaria,
agora, é como votará. Como se sabe, ele passou pela Casa Civil durante a gestão
de José Dirceu, foi advogado do PT e, antes de integrar o Supremo, foi
advogado-geral da União, nomeado pelo então presidente Lula.
Por isso, existe uma expectativa difusa de que ele não condenará Dirceu. Se
ele vota pela absolvição ou condenação, no momento é mera especulação. O
importante a ser notado em seu voto é se a sua justificativa refletirá sua
independência. A sua trajetória não pode conduzir seu voto.
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