Luis Octavio Indio da Costa é acusado de ilícitos contra o sistema financeiro, gestão fraudulenta e formação de quadrilha. Ele será levado para a sede da Polícia Federal.
Veja online:
A Justiça decretou na tarde desta segunda-feira a prisão de Luis Octavio Índio da Costa, presidente do banco Cruzeiro do Sul. A Polícia Federal se dirigiu à casa do banqueiro para dar voz de prisão, mas não o encontrou no local. Quando soube do ocorrido, Índio da Costa se apresentou à sede do órgão, na zona oeste de São Paulo. O banco Cruzeiro do Sul sofreu intervenção do Banco Central em junho deste ano, após a autoridade monetária ter identificado um rombo de 1,5 bilhão de reais na instituição.
Em setembro, o executivo havia sido indiciado - juntamente com seu pai, Luís Felippe Índio da Costa - por atos ilícitos contra o sistema financeiro, gestão fraudulenta e formação de quadrilha. Por solicitação da PF, a Justiça Federal decretou, à época, o sequestro de imóveis, veículos e investimentos dos investigados. Segundo investigações da polícia, as fraudes verificadas nos livros do banco eram similares às que foram praticadas no banco PanAmericano.
Antes de ser liquidado pelo BC, o patrimônio líquido do Cruzeiro do Sul ficou negativo em 2,23 bilhões de reais. Contudo, verificou-se que, assim como ocorreu com o banco fundado por Silvio Santos, o rombo pode ser maior do que o que foi divulgado até o momento, ultrapassando 4 bilhões de reais. Teria sido esse, inclusive, o motivo de o Fundo Garantidor de Créditos (FGC) não ter encontrado compradores para o banco em meados de setembro.
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A Justiça decretou na tarde desta segunda-feira a prisão de Luis Octavio Índio da Costa, presidente do banco Cruzeiro do Sul. A Polícia Federal se dirigiu à casa do banqueiro para dar voz de prisão, mas não o encontrou no local. Quando soube do ocorrido, Índio da Costa se apresentou à sede do órgão, na zona oeste de São Paulo. O banco Cruzeiro do Sul sofreu intervenção do Banco Central em junho deste ano, após a autoridade monetária ter identificado um rombo de 1,5 bilhão de reais na instituição.
Em setembro, o executivo havia sido indiciado - juntamente com seu pai, Luís Felippe Índio da Costa - por atos ilícitos contra o sistema financeiro, gestão fraudulenta e formação de quadrilha. Por solicitação da PF, a Justiça Federal decretou, à época, o sequestro de imóveis, veículos e investimentos dos investigados. Segundo investigações da polícia, as fraudes verificadas nos livros do banco eram similares às que foram praticadas no banco PanAmericano.
Antes de ser liquidado pelo BC, o patrimônio líquido do Cruzeiro do Sul ficou negativo em 2,23 bilhões de reais. Contudo, verificou-se que, assim como ocorreu com o banco fundado por Silvio Santos, o rombo pode ser maior do que o que foi divulgado até o momento, ultrapassando 4 bilhões de reais. Teria sido esse, inclusive, o motivo de o Fundo Garantidor de Créditos (FGC) não ter encontrado compradores para o banco em meados de setembro.
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