O
Globo
Cerca de cem colégios brasileiros estudam a adoção de projetos pedagógicos
inspirados numa escola pública de Portugal considerada revolucionária.
Na Escola da Ponte, localizada na cidade do Porto, não há séries, turmas ou
salas de aula tradicionais. Os alunos, de idades diferentes e sentados em grupos
de mesas, são os que definem a ordem dos estudos e como serão avaliados. Para
melhorar a educação, algumas escolas brasileiras já derrubaram paredes,
literalmente.
A mudança na escola pública portuguesa aconteceu na década de 1970.
Atualmente, o ex-diretor da Escola da Ponte José Pacheco se prepara para ampliar
a divulgação do projeto, que pretende tornar alunos e professores mais autônomos
e participativos no projeto de aprendizagem.
— Os educadores brasileiros já perceberam que as escolas, do jeito que
funcionam, na verdade, não funcionam, produzem ignorância. Alguns enxergam na
Ponte uma mudança como a que tem que acontecer no sistema educacional brasileiro
— afirma José Pacheco.
Segundo Pacheco, 20 dessas escolas, públicas e particulares, estão mais
avançadas nesse sentido, principalmente nos estados de Minas Gerais, Porto
Alegre, Paraná e São Paulo.
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