sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Vale do Paraíba


Caçapava - Aumento do número de vereadores só interessa aos partidos políticos


A elevação do numero de vereadores na Câmara é absolutamente desnecessária, sobretudo, considerando que as últimas composições da Câmara conseguiram enfrentar com tranqüilidade o volume de serviço e demanda existente, cumprindo, com rigor, o estabelecido no Regimento Interno e na Lei Orgânica Municipal, em nada justificando o comprometimento de valores públicos nessa elevação, se não, e tão somente para satisfazer o interesse de partidos políticos.

A única voz que se ouve a favor dessa excrescência, é a de um presidente de partido interessado em emplacar seus correligionários.   

Antes que se inicie a discussão no legislativo sobre o aumento do número de cadeiras na Câmara, sugiro aos vereadores que consulte o cidadão comum, o médico, o engenheiro, o bancário, o comerciário, o pedreiro, o marceneiro, o funcionário público... Enfim, todos que acreditaram que seriam bem representados pelos Srs.  no Poder Legislativo de Caçapava, e não uma voz única e ambígua que soa por aí.


Srs. vereadores, se o povo não quer, NÃO FAÇAM!!!


São José dos Campos - O povo contra aumento do número de cadeiras na Câmara

Estudantes jogam farinha nos policiais

Pressão funcionou e vereadores de São José desistiram de ampliar o número de cadeiras no Legislativo a partir de 2013; manifestantes entraram em choque com Guarda Civil Municipal.

A pressão de estudantes, Igreja Católica e lideranças empresariais funcionou e a Câmara de São José desistiu hoje de ampliar o número de cadeiras no Legislativo. São José poderia ter até 27 vereadoresm (contra os atuais 21).
Os parlamentares avaliaram que não há mais tempo útil para votar a emenda à Lei Orgânica e definir um novo número de cadeiras, o que depende do aval de dois terços da Câmara.
Antes, no entanto, a Guarda Civil Municipal (GCM) entrou em confronto com os estudantes, que tentaram entrar na Casa de Leis para protestar. Diversos manifestantes foram contidos com spray de pimenta e golpes de cassetete. Alguns entraram em luta corporal com os integrantes da CGM.
Para revidar, os manifestantes atiravam farinha de trigo e ovos nos agentes da GCM.
Este foi o 6º ato organizado pela O.J.E. (Organização de Jovens e Estudantes), intitulado de "PARA VEREADOR, NENHUM CENTAVO A MAIS", inspirado no reajuste que os parlamentares se deram --elevando os subsídios de R$ 8.320 para R$ 12.907 a partir da próxima legislatura.
A manifestação começou com uma concentração às 15h, na Praça Afonso Pena, região central da cidade. De lá, cerca de 200 pessoas saíram em marcha até a Câmara Municipal para acompanhar a sessão.


Trabalhadores da Embraer fazem greve e passeata por reajustes  

Credito: Divulgação/Sindicato dos MetalúrgicosOs trabalhadores do terceiro turno da produção se reuniram na frente da fábrica. E por unanimidade votaram pela continuação da greve de 24 horas. O movimento começou na manhã desta quinta-feira (22). 

Na entrada do primeiro turno, os trabalhadores decidiram entrar em greve e fizeram uma passeata de cerca de cinco quilômetros da Embraer até o bairro Jardim Paulista. "Existe uma insatisfação dos trabalhadores no geral, eles querem o reajuste salarial, querem a antecipação da data base, querem redução da jornada de trabalho, por isso estamos encontrando uma grande unanimidade nesse movimento", afirma o secretário geral do sindicato dos metalúrgicos, Luís Carlos Prates. 

A Embraer tem cerca de 4.200 trabalhadores no primeiro e no segundo turnos da produção. Eles reivindicam 17,45% de reajuste salarial. Segundo o sindicato dos metalúrgicos, essa é a primeira greve na fábrica desde 1994.


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