“I’m gonna blow it up and kill you”. Foi a partir de uma voz masculina do outro lado da linha, jovem, algo como vinte e poucos anos, que a estrela pop Rihanna ouviu a ameaça. Madrugada desta sexta-feira 23, ela havia acabado de chegar à suíte que ocupa no hotel Fasano, vinda da balada curtida ao lado da colega e igualmente estrela Katy Perry, na boate Le Boy. Estava alegre, como tem demonstrado em todos os momentos de sua passagem pelo Brasil. Feliz em seus 23 anos, pronta para dominar, logo mais, o palco e plateia gigantes do Rock In Rio.
Mas houve a ligação. Rihanna falava, instantes antes da ameaça, com a telefonista do Fasano. Com simpatia, queria saber como acessar a rede wi-fi para conectar seu iPad. No meio da conversa, outra linha tocou para a telefonista. Era o homem jovem, apresentando-se com seu bom inglês como fã da cantora. Desavisamente, a telefonista voltou ao contato com Rihanna e informou que ele desejava falar. A cantora não viu nenhum problema naquilo, e autorizou a passagem da ligação para a suíte.
O que se deu naquele telefonema, segundo relato da própria Rihanna para integrantes do seu staff, foi o que se pode chamar de baixaria perigosa. O dono da voz, sem muita introdução, passou a falar baixarias sexuais para ela e, antes que Rihanna desligasse, exprimiu a frase que, traduzida, literalmente fica assim: “Eu vou explodir e matar você!”.
Imediatamente ao baque forte no telefone, já aos prantos, a cantora procurou ajuda entre sua equipe. Sua suíte foi, então, aberta para a entrada de um amigo, que passou a acalmá-la, uma vez que estava, praticamente, em pânico.
Neste momento, graças ao bina, o hotel Fasano tem conhecimento do número do telefone, prefixo 021, de onde partiu a ameaça. Optou-se, entre o staff, por não acionar, àquela altura, a polícia, mas hoje à noite, certamente sob tensão, ela cantará debaixo de vigilância reforçada. Numa turnê em que a musa pop está arrasando, como fez em São Paulo e Brasília, em shows lotados, esse susto será lembrado. Que não passe de susto.
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